Fauré Barcarola não. 1, op. 26

O uso do termo 'Barcarolle' por Faure foi mais conveniente do que preciso, pois ele não se sentia atraído por títulos fantasiosos - mesmo afirmando que apenas usava termos genéricos para suas peças por insistência de seu editor. Tal como os nocturnos, as barcarolles abrangem quase toda a carreira de compositor de Fauré e mostram igualmente a evolução do seu estilo, desde o encanto descomplicado das primeiras peças até à qualidade retraída e enigmática das últimas obras. A primeira barcarola foi dedicada à pianista Caroline de Serres e estreada por Saint-Saëns em um concerto da Société Nationale de Musique em 1882. A peça começa com uma melodia descomplicada em um tradicional estilo veneziano cadenciado em compasso 6/8. Desenvolve-se para uma forma mais elaborada antes da introdução do segundo tema, em que a linha melódica é dada no registro médio com delicados acompanhamentos arpejados nos agudos e graves. Morrison comenta que mesmo neste trabalho inicial, a doçura convencional é animada por uma dissonância sutil.
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Gravações

Faure - Barcarolle No.1 in A minor, Op.26 - I
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Faure - Barcarolle No.1 in A minor, Op.26 - Complete Performance
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